A responsabilidade socioambiental é um aspecto valorizado pelo consumidor moderno. Aderir a uma política ecologicamente correta é necessário para uma empresa se manter bem avaliada perante o público, o que envolve diretamente a forma como seus resíduos costumam ser descartados.
Afinal, o compromisso com essa gestão pode ser enxergada também como um potencial competitivo a ser valorizado dentro do mercado.
A administração de dejetos, quando mal executada, pode render polêmicas relativas ao impacto ambiental provocado. Logo, a sustentabilidade deve ser adotada por meio do tratamento adequado do lixo, que não pode ser descartado de maneira aleatória.
Índice
Reciclar e reutilizar
Maiores consequências no meio ambiente podem ser evitadas pelo reaproveitamento de materiais, por meio da reciclagem ou reutilização daquilo que foi jogado fora anteriormente. Entretanto, apenas 31,9% (IBGE, 2010) desses materiais são recicláveis, entre eles o metal, o vidro, o plástico e o papel.
O gerenciamento de resíduos, normalmente acumulados em grandes quantidades, costuma provocar questionamentos, principalmente sobre as formas de descarregamento mais adequadas para cada tipo diferente. Afinal, quais seriam elas?
Destinar aquilo que foi descartado com consciência ambiental exige uma série de processos, que incluem a coleta, a retenção, o transporte e o tratamento do lixo antes de ser depositado em um aterro sanitário.
Crime ambiental
A lei 12.305/2010 estabelece que os dejetos sólidos de uma organização devem ser os mínimos possíveis, por meio do uso responsável de matérias-primas. Isso exige um consumo cuidadoso a ser aderido coletivamente, especialmente em setores que costumam lidar com produtos nocivos à natureza.
Essa postura se refletirá ainda na saúde da população, além da fauna e da flora que residem cada ecossistema. O descumprimento das normas em vigor pode significar um crime ambiental, assim como a determinação de multas e a condenação dos responsáveis. Vale lembrar que as regras se aplicam para pessoas físicas e jurídicas.
As consequências ambientais podem ainda ser irreparáveis, como a extinção de espécies de plantas e animais.
Descartar é planejar
Planejar é fundamental no gerenciamento de resíduos, de modo que evite degradações ecológicas e otimize a imagem institucional de uma marca. Isso inclui conhecer detalhadamente o local de descarte, que deverá estar em conformidade com os padrões exigidos por lei.
É proibido, por exemplo, jogar resíduos sólidos nas praias ou queimá-los em locações externas. Esses crimes ocorrem muitas vezes pela ausência de uma mão de obra consciente e devidamente qualificada para o serviço.
A negligência quanto às políticas ambientais podem provocar ainda o comprometimento do solo e da água, o que pode levar doenças para a população.
Uma mãozinha indispensável
Uma vez que a grande maioria das atividades econômicas produz resíduos, os impactos provocados devem ser mapeados, quantificados e classificados, a fim de minimizá-los.
Essas ações podem ser conduzidas em conjunto com empresas especializadas contratadas previamente, o que otimizará os procedimentos necessários. Elas oportunizam uma consultoria conduzida por profissionais qualificados e experientes, que direcionarão um plano de gerenciamento de resíduos sólidos compatível com sua área de atuação.
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REFERÊNCIAS: